A Folha de São Paulo publicou uma informação errada. Não houve intenção de dano, como há nas fake news das redes sociais. Faltou apuração. O jornal colocou o ex-jogador Paulo César Tinga em uma reunião que definiu estratégias de comunicação da crise do coronavírus. Tinga nunca esteve nem perto dessa reunião. Mas, se estivesse, teria sido uma baita ideia.
Tinga conhece os dois mundos como poucos. O da periferia, onde nasceu e com a qual mantém vínculos com seus projetos sociais, e o da fama e do sucesso. Jogou em grandes clubes, no Brasil e no Exterior.
Tinga tem uma inteligência rara. É hoje um empresário de sucesso, querido por onde passou. Se tivesse aconselhado o presidente, o Brasil teria ganho. Em entrevista ao David Coimbra e o Luciano Potter, Tinga foi, como sempre, humilde: "Quem sou eu para aconselhar?". É desse tipo de pessoa que o poder precisa ouvir conselhos.