Os sonhos de um casamento viram frustração quando o amor acaba e o relacionamento chega ao fim. Ao turbilhão de sentimentos muitas vezes se soma o desentendimento por questões de dinheiro. Como as separações de casais passaram a ser cada vez mais comuns, ao mesmo tempo em que se pensa no "sim" é preciso ter um planejamento para a possibilidade de duas pessoas não viverem juntas até que a morte as separe. Preocupada com este problema, a Anbima, entidade ligada ao mercado financeiro, preparou algumas dicas de como proteger o bolso em situações como essa.
- Um dos pontos a ser observado é o regime de bens. Independe do tamanho do patrimônio do casal. A maioria tem adotado o regime de comunhão parcial de bens, em que cada um preserva o que tinha antes de juntar as escovas de dente, mas passam a dividir o que foi conquistado depois.
- Construir uma reserva financeira também é importante. Ambos podem poupar para, em um primeiro momento, planejar a compra de um veículo, de um imóvel, ou de uma viagem. Mas, se acontecer uma separação, o recurso está ali para fazer frente a despesas inesperadas, inclusive com a burocracia.
- Há ainda a necessidade de se pensar no orçamento individual. Quando o relacionamento termina, muitas contas deixam de ser divididas e o gasto aumenta. É preciso ter rendas e despesas na ponta do lápis para não passar aperto.