O corte de verbas nas universidades federais anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, tem causado barulho nas ruas. Mas também estimula o Brasil a olhar para o lado e conferir com mais atenção o modelo de financiamento adotado por instituições públicas em outros países.
O Reino Unido é um bom exemplo. Segundo o ranking Times Higher Education, três das 10 melhores universidades do mundo, são britânicas – e públicas. As outras sete são americanas – e privadas.
Enquanto no Brasil o governo é responsável por todas as despesas, na terra da Rainha só 26% é financiamento público direto. A maior parte do orçamento vem de outras fontes. Os estudantes precisam pagar diversas taxas: quem tem renda maior contribui com mais.
Outro detalhe relevante é que, por lá, há separação entre financiamento de ensino e pesquisa. As taxas servem para financiar o ensino, que, de certa maneira, também traz retornos provados ao estudante. A participação do governo é mais direta na pesquisa. Conhecimento, afinal, é bem público.
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