Para chegar ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, é preciso passar por quatro controles de segurança. Assim funciona o Centro Cultural Banco do Brasil, QG da transição de governo, em Brasília.
Circulam por lá cerca de 250 pessoas por dia – 50 do novo governo e outras 200 da gestão Temer e convidados.
Um dos pontos de encontro é o restaurante, o Bistrô Bom Demais. O cardápio (na foto) desta quarta-feira oferecia, entre outros pratos “omelete com abobrinha” a R$ 16 e “purê de inhame com leite de coco”, a R$ 7,20. Para a gauchada, “costelinha assada com molho barbacue”, a 18 pila e vinte centavos.
É comum ver ministros, como Sergio Moro, fazendo suas refeições por ali. Já o presidente Bolsonaro, ainda debilitado em função do atentado que recebeu na campanha, tem uma dieta especial e costuma comer em seu gabinete. O CCBB conta também com uma equipe médica de prontidão.
Uma das preocupações dos responsáveis pelo local é o bom funcionamento do ar-condicionado, que passou por uma revisão completa.
A segurança é ostensiva e, além de detectores de metal e cerca de 50 agentes, conta com mecanismos eletrônicos de monitoramento. Um dos frequentadores do local brincou com a situação: “as paredes aqui têm ouvidos, literalmente”.