O ministro Fachin marcou os depoimentos de Lula e Dilma na ação penal na qual a senadora – e agora presidente do PT – Gleisi Hoffmann é ré no STF.
Os dois ex-presidentes serão ouvidos como testemunhas nas cidades onde residem. Lula falará no dia 7 de julho, em São Paulo, e Dilma no dia 28, em Porto Alegre, no TRF4.
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Gleisi e o marido, Paulo Bernardo, são réus por corrupção e lavagem de dinheiro. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta por cinco ministros, aceitou por unanimidade em setembro denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o casal. Na mesma data, o STF também aceitou a denúncia contra o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, ligado aos políticos.
Gleisi foi a primeira senadora a se tornar ré na Lava Jato. Após a decisão, ela disse que a denúncia se baseava em delações contraditórias. O então relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, foi o primeiro a votar pelo recebimento da denúncia. Ele foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.