Sobre o direito de pergunta: “E se Papai Noel chegar de Uber?”
...Certamente o motorista vai ser autuado, o carro multado e guinchado e o Papai Noel, se quiser seguir a viagem, vai ter que apanhar um táxi, porque em Porto Alegre somente o táxi é permitido. O resto é irregular e clandestino. Por que motivo não consegues ficar uma semana sem fazer propaganda "gratuita" dessa corja? Não só emissora pirata deve ser punida e retirada do ar, transporte também. Paulo Reis
Sobre o direito de pergunta: "Jogadores que simulam faltas e tentam enganar os árbitros têm moral para exigir honestidade da CBF?"
"Jornalistas/repórteres que elogiam jogadores que usam de malandragem, que desrespeitam a vida particular desses atletas, que fazem filmagens em lugares onde isto é proibido utilizando câmeras escondidas, que rotulam jogadores de "pudim", "cachaça", "mau caráter" etc., que introduzem microfones em lugares de reuniões reservadas ou que literalmente "enfiam" seus microfones na boca de quem está falando ao ouvido de outro um assunto particular, tem moral para exigir honestidade dos outros???" Flavio
Sobre a campanha "Se você ama um, por que come o outro?", ilustrada por um cão e por um porco. A iniciativa vegetariana virou alvo do questionamento de um leitor, que usou a mesma argumentação com fotos de uma flor e de um pé de alface.
Achei curioso o comentário ao qual deste eco hoje na tua coluna. Um sujeito fez troça do movimento vegetariano, se valendo de falácias bem conhecidas pelo referido movimento. (...) O tal leitor faz uso da conhecida falácia do espantalho, que se caracteriza por atribuir, ao objeto criticado, qualidades que ele sequer apresenta, e distorcer seu discurso apenas para facilitar a crítica, já que o crítico carece de argumentos sólidos e embasados, e prefere optar pelo recurso fácil da ridicularização. Outro problema de argumentação que aparece na nota é a conhecidíssima (e portanto bem pouco original) comparação entre animais e vegetais, numa desastrada tentativa de equiparação de ambos. (...) Também vou me abster de perguntar ao jornalista se ele realmente acredita que o ato de colher uma maçã e o de enfiar uma faca no pescoço de uma vaca ou de um porco são, em qualquer sentido, equiparáveis. (...) Mas quero crer que, apesar do deboche e da crítica filosoficamente débil, a semente de um questionamento interno enha sido plantada. Diego Lopes