Rosane de Oliveira
Antes de chegar à manifestação da Avenida Paulista, o presidente Jair Bolsonaro já tinha conseguido atingir o que era seu objetivo desde que passou a viver para o Sete de Setembro: imagens em profusão de apoiadores vestidos de verde e amarelo e sons de gritos contra seus principais alvos. O presidente, que despreza a vacina, conseguiu uma espécie de antídoto para usar sempre que as pesquisas mostrarem que está em desvantagem ou que seu governo é mal avaliado. Ou para hipnotizar os seguidores diante das notícias desfavoráveis da vida real, como a inflação, a crise energética ou as acusações de irregularidades envolvendo a prole.
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