Bastou o barulho nas redes sociais para o presidente Jair Bolsonaro revogar o decreto que a oposição e as corporações carimbaram como a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS). Inepto na comunicação, o governo publicou um decreto de poucas linhas, abrindo a possibilidade de instituições privadas assumirem a gestão de Unidades Básicas de Saúde e concluírem, para depois administrar, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estão apodrecendo ao relento, à espera de recursos para a conclusão de obras inacabadas.
Marcha à ré
Revogação de decreto do SUS reafirma fragilidade das convicções de Bolsonaro
Ministro Paulo Guedes sofre mais uma derrota no governo, que acertou no conteúdo mas errou na forma
Rosane de Oliveira
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