O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
A divulgação de um convite (ao lado) para a posse da deputada Juliana Brizola como presidente do diretório metropolitano do PDT provocou um novo velho confronto no partido. Último presidente, o vereador Mauro Zacher exige o cumprimento de um acordo que envolveria o repasse do comando ao presidente estadual, o deputado Pompeo de Mattos, durante o período eleitoral.
Zacher presidiu o diretório até novembro passado e, segundo ele, firmou pacto com as direções nacional e regional para indicação de uma comissão provisória, que seria comandada por Pompeo. Ao tomar conhecimento do convite, considerou o acerto rompido.
— O acordo está sendo desrespeitado. Se for assim, que se faça uma nova eleição para eleger a executiva, senão é golpe — reclama o vereador.
Questionada, Juliana orientou que a coluna procurasse Pompeo, que responde pelo partido atualmente.
O deputado federal confirmou a escolha de Juliana e argumentou que é praxe, no partido, que o presidente estadual seja também o comandante do diretório metropolitano, mas que, na prática, designe um coordenador.
Pompeo disse que pretende convocar uma reunião na próxima segunda-feira (16) para aparar as arestas.
— Minha tarefa é ser algodão entre cristais. Mauro é um líder importante e Juliana é nossa candidata a prefeita. Meu desejo é pacificar o partido — afirmou.
Mauro e Juliana já colidiram em 2016, na definição de quem seria o indicado do partido ao posto de vice na chapa de Sebastião Melo (MDB). Embora a convenção municipal tenha escolhido Zacher, Juliana ocupou a chapa, após decisão da cúpula nacional.