Eleita neste domingo (8) presidente do PT de Porto Alegre, a ex-vereadora Maria Celeste defende que a sigla seja “protagonista” na construção de uma frente de partidos de esquerda para concorrer à prefeitura em 2020, mas não crava que o PT ocupará uma das vagas da possível chapa que reunirá as siglas.
— Ainda não e o momento de colocarmos nomes do partido, para não gerarmos qualquer impeditivo (para a formação da frente). A própria (ex-)deputada Manuela (d’Ávila, PCdoB) se colocou à disposição e vemos com muito bons olhos o nome dela — diz Maria Celeste.
Além de PT e PCdoB, as articulações para a composição e uma chapa única envolvem conversas com PSOL, PDT e PSB. Celeste não descarta a realização de eleições primárias para a escolha do candidato, caso a unidade se confirme:
— A ideia é simpática, mas é necessário que os partidos discutam internamente a viabilidade da proposta. Seria uma inovação e uma grande oportunidade de mobilização política na cidade.
Vereadora por três mandatos, Maria Celeste já foi presidente da Câmara Municipal entre 2007 e 2008. Ela venceu a eleição interna contra o atual comandante da sigla na Capital, Rodrigo Dilelio, e tomará posse até o final do ano.
A vitória da ex-vereadora dá protagonismo à corrente interna Resistência Socialista, criada em 2018 e liderada pelo deputado federal Paulo Pimenta.