O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
No evento de encerramento de ano nesta quinta-feira (12), o presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Rodrigo Sousa Costa, afirmou que, ao assumir a gestão, em 2023, a exemplo do país, a própria entidade encontrava-se dividida entre lulistas, bolsonaristas e quem não havia votado em nenhum dos lados.
Nesta quinta-feira ele também assina termo de posse para o novo mandato, no próximo biênio. No evento, ele comemorou o fato de, apesar da polarização política, ter conseguido "juntar todos os lados" em consenso. Segundo Costa, esse é um dos grandes feitos de sua gestão.
— Fizemos um trabalho para debater o cenário, que estava inflamado, mas conseguimos unir para embasar os debates, para conseguir conciliar e respeitar. As pessoas se tornaram mais ponderadas — afirmou.
Conforme o dirigente, um dos sintomas dessa divisão eram os grupos de WhatsApp dos membros da Federasul, nos quais era comum aparecerem vídeos de conotação política de ambos espectros.