Na apresentação que fez em Nova York, no domingo (22), durante evento do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentou um balanço das ações do órgão multilateral em prol do Rio Grande do Sul, após a enchente de maio. Veja os números.
Além do estudo em fase final de elaboração, que avalia em R$ 87 bilhões os danos causados pela tragédia climática no Estado - com previsão de queda de 1,8% do PIB gaúcho em 2024 -, o órgão prevê várias ações, algumas em andamento.
Após a enchente, o BID anunciou apoio de R$ 5,5 bilhões. Foram doados R$ 1,6 milhão em ajuda humanitária, R$ 1 milhão para defesa civil, R$ 320 mil arrecadados pelos funcionários, R$ 270 mil complementados pelo banco, e R$ 3,8 milhões em doação em assistência técnica.
Na fase 1, foram feitos contratos em andamento de R$ 1,5 bilhão, prevendo desembolso acelerado. Em cinco meses, desse montante, foram liberados R$ 1,1 bilhão, o equivalente a 75% do total.
Na fase 2, o banco prevê novos empréstimos de R$ 4 bilhões para reconstrução. Foram identificadas potenciais destinações para R$ 3,2 bilhões (80% do valor). Serão R$ 2,2 bilhões em apoio a micro, pequenas e médias empresas (via Badesul e BRDE) e R$ 1 bilhão para elaboração de PPPs para reconstruir malha rodoviária gaúcha, via Secretaria estadual de Reconstrução do RS.