O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
A Marinha do Brasil colocou o navio de guerra mais antigo do mundo ainda em serviço ativo, o Monitor Parnaíba, a serviço da Operação Ágata Oeste 2024. A ação está em atividade nas faixas de fronteira do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS).
O Monitor Parnaíba foi lançado em 1937 e atua na operação para atividades de abordagem marítima, que contribuem na segurança da população. A Operação Ágata Oeste integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal.
Em 12 dias de mobilização, as ações das Forças Armadas e dos órgãos de segurança resultaram em prejuízo de mais de R$ 100 milhões ao crime organizado. O balanço da Operação Ágata Oeste engloba ações realizadas em solo brasileiro, que somaram mais de R$ 20 milhões em prejuízo aos criminosos, e os mais de R$ 84 milhões fruto da operação espelhada Basalto III, realizada pelo Exército Brasileiro no mesmo período.
A operação é concebida pelo Ministério da Defesa e executada pelo Comando Conjunto Oeste, conta com as Forças Armadas e Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF). A ação conta com a parceria da Força Naval Componente, com 536 militares do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) e nove navios, que operam com embarcações menores, no Rio Paraguai, em ações preventivas e repressivas, como patrulhamento fluvial, inspeção naval e estabelecimento de postos de bloqueio e controle de vias fluviais.
Nesta edição, são empregados cerca de 2 mil militares e utilizadas 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permite uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.
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