Vinte e quatro horas depois da determinação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinar multa e bloqueio dos fundos partidários após o PL entrar com ação pedindo a anulação do segundo turno, partidos da base do presidente Jair Bolsonaro bateram em retirada. PP e Republicanos alegaram não ter nenhuma ligação com os movimentos de contestação do processo eleitoral e afirmaram reconhecer o resultado da eleição.
Os dois partidos deixaram o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e alguns seguidores de Bolsonaro isolados em seu movimento de contestação do resultado. Pela decisão de Moraes, não apenas não foi aceito o pedido como o ministro impôs uma multa à coligação de PL, PP e Republicanos de R$ 22 milhões. O presidente do TSE ainda determinou o bloqueio dos fundos partidários das três legendas.
Ainda que o recuo do PP e Republicanos só tinha vindo depois da punição anunciada por Moraes, não deixa de estar claro o racha no próprio PL - entre fiéis escudeiros de Bolsonaro e a turma que já jogou a toalha.