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Assim como na queda do ministro Luiz Henrique Mandetta, os jornais portugueses foram os primeiros, na imprensa internacional, a destacar o turbilhão político brasileiro nesta sexta-feira (15), com a renúncia de Nelson Teich no Ministério da Saúde em plena pandemia.
O Diário de Notícias, de Lisboa, informa em sua manchete: "Cai o segundo ministro da Saúde do Brasil durante a pandemia". No texto da reportagem, o periódico informa que Teich se sentiu desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, contrário ao isolamento e favorável ao uso da cloroquina".
Outro jornal, o Expresso, também de Portugal, afirma no título: "Brasil volta a ficar sem ministro da Saúde" e destaca os desentendimentos entre Bolsonaro e seus ministros.
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Também na Península Ibérica, os jornais espanhóis destacaram a notícia. "O ministro de Saúde do Brasil, Nelson Teich, demitiu-se nesta sexta-feira depois de um mês no cargo", diz o El País, de Madri.
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Na Itália, país que foi devastado pelo coronavírus, o Corriere della Sera pontua a "incompatibilidade" de Teich com o presidente.
No Reino Unido, The Guardian afirma no título da reportagem: "Brasil perde segundo ministro em menos de um mês, enquanto as mortes por covid-19 crescem". O diário londrino salienta que o país já superou França e Alemanha em número de infectados por coronavírus. Também no Reino Unido, a rede BBC também destaca a gravidade da situação da pandemia no país em relação à América Latina.
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Do lado de cá do Atlântico, americano The New York Times afirma que a saída de Teich foi marcada por divergências com Bolsonaro em relação a medidas de distanciamento social e lockdowns. O diário nova-iorquino também salienta a brevidade do ministro à frente da pasta e diz que ele sai pelas mesmas razões de Mandetta.
o argentino Clarín afirma: "Renuncia o ministro da Saúde de Bolsonaro: ocupou o cargo menos de um mês". O concorrente La Nacion, também de Buenos Aires, tem abordagem semelhante em sua home: "Renunciou o ministro da Saúde de Bolsonaro menos de um mês depois de assumir".
A rede árabe Al-Jazeera, do Catar, destaca que o ministro discordava de Bolsonaro sobre a resposta ao coronavírus.