O acordo de livre-comércio entre Mercosul e União Europeia é uma das questões mais importantes da política externa do ponto de vista econômico. O chanceler Aloysio Nunes disse ter a expectativa de que a negociação, depois de muito vaivém, se encerra antes das eleições. Além do Mercosul, o Brasil também é integrante dos Brics, ao lado de Rússia, Índia, China e África do Sul. A cooperação Sul-Sul, que já foi prioridade da agenda externa brasileira, nos últimos anos, foi relegada a segundo plano.
Ciro Gomes (PDT)
Defende atuação em coalizões entre países: “regionais (como o Mercosul e a União Sul-Americana), de países com semelhanças (como os BRICS)”. Sobre o Mercosul, propõe aprofundar o livre-comércio sem excluir a flexibilização circunstancial da união aduaneira.
Fernando Haddad (PT)
O Brasil deve aprofundar a integração latino-americana e a cooperação Sul-Sul. Cita o fortalecimento dos BRICS. Defende a integração das cadeias produtivas regionais, o desenvolvimento da infraestrutura e o fortalecimento de instrumentos de financiamento do desenvolvimento.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Promete abrir a economia, com comércio exterior representando 50% do PIB. Para tanto, defende que a diplomacia seja usada para firmar acordos comerciais que ajudem a expandir mercados”. Não cita blocos econômicos ou parcerias bilaterais.
Jair Bolsonaro (PSL)
O plano de governo promete ênfase nas relações e acordos bilaterais e promete redução de alíquotas de importação e de barreiras não-tarifárias. Também defende novos acordos bilaterais internacionais, mas não destaca com quais países.
Marina Silva (Rede)
Defende “mercados abertos” com ênfase no “Mercosul modernizado e livre de barreiras internas”. Também cita como prioridade a conclusão das negociações com a União Europeia. Propõe avançar na relação com a Aliança do Pacifico, Propõe parcíira com a África.