Nem Genebra nem Zurique. Embora essas sejam as cidades mais conhecidas, a capital dos suíços, nossos primeiros adversários na Copa, é Berna, de apenas 135 mil habitantes.
Na terceira edição do nosso podcast "A Copa e o Mundo", eu e o professor Fabiano Mielnitczuk falamos sobre o país que é conhecido pela neutralidade na política internacional.
Seu tamanho é inversamente proporcional à influência. A Suíça concentra sedes de importantes organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) na Europa, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha, a toda-poderosa Fifa, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Uefa. É um país de diplomatas, por isso é conhecido por ser bastante caro. Não há como ir à suíça e não comer um fondue. Mas prepare o bolso.
A trilha do nosso podcast
Esta foi selecionada pelo nosso operador da Rádio Gaúcha Rafael Lindemann.
É um dos países mais ricos do mundo. Zurique e Genebra volta e meia são classificadas como cidades entre as que têm melhor qualidade de vida do planeta. Chama atenção a longa história de neutralidade, não estando em estado de guerra internacionalmente desde 1815. Nas relações internacionais, é caracterizado como Estado-tampão — um país situado entre grandes potências previsivelmente hostis, e que, pela sua própria existência, pode prevenir algum conflito.
É terra dos relógios Rolex e dos canivetes suíços, criados no século 19 como ferramenta de seu exército.
A Guarda Suíça é responsável, desde 1506, pela segurança do Papa. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Pontífice.
O livro indicado no nosso podcast
O livro que eu sugeri no nosso podcast chama-se "Política, propina e futebol: como o padrão Fifa ameaça o esporte mais popular do planeta", do jornalista Jamil Chade, pela editora Objetiva. O livro conta como os bastidores da corrupção na principal instituição do futebol do planeta.
Segundo as investigações, em 24 anos, movimento US$ 150 milhões em propinas e subornos. As prisões e acusações levaram à renúncia do então presidente da entidade, Joseph Blatter. Com base em 15 anos de cobertura jornalística da Fifa e a partir de documentos exclusivos, Jamil Chade desvendou como funcionava o pagamento de propinas.