Fazer goleada em time venezuelano é cumprir com a obrigação. Fazer goleada naquele time ridículo do Olimpia, também. Mas fazer goleada no Juventude é algo mais qualificado.
O time do Inter tinha perdido o primeiro dos dois jogos, em Bento Gonçalves. Naquele jogo, não criou nenhuma situação de gol, pois foi rigidamente marcado pelo seu adversário. Se esperava muita dificuldade para reverter, fazer dois gols de diferença e se classificar para os jogos finais. Fez mais.
Fez três gols de diferença e poderia ter feito mais. Verdade que a defesa do time caxiense errou nos dois primeiros gols, só que os atacantes colorados não erraram, foram oportunistas e construíram o marcador.
O time colorado sobrou na frente de um adversário bem mais qualificado, construiu uma goleada e está na final do Gauchão. Um resultado que deve ser valorizado como evolução do trabalho de Miguel Ángel Ramírez, ainda que muitas coisas devam ser melhoradas.
Agora, Libertadores na longínqua Venezuela e, depois, a final do Gauchão. Faz muito tempo que o Inter não ganha o nosso regional raiz.