David Braz confirma tudo que via nele no Santos. Um grande zagueiro tecnicamente. No aspecto disciplinar, também se repete. Em cada confusão que acontece no jogo ele se mete. Isso às vezes é bom, porque toma partido, mas pode redundar em cartões. No clássico Gre-Nal 421 não foi diferente.
Rômulo jogou muito mais do que vinha jogando. Tardelli produziu muito pouco. Precisa melhorar muito. Capixaba fez o cruzamento que Cortez nunca conseguiu em mais de 110 jogos pelo Grêmio. No Inter, Víctor Cuesta está jogando cada vez mais. Heitor mostra ter futuro. Edenilson perdeu um gol por chutar fraco, mas joga muito.
No ataque, o Inter foi muito mal. Welington Silva e Parede quase não tocaram na bola e Sobis só fez aquele lançamento maravilhoso no começo do jogo para Edenilson desaproveitar e nada mais.
Craque do Gre-Nal
Ele entrou em campo com o apito na mão, com cartões no bolso e um comunicador nos ouvidos para ter contatos com o VAR, o que, felizmente, quase não ocorreu. Só no final, por precaução, quis ver o agarramento envolvendo Rômulo e Edenilson, e deu corretamente cartão amarelo para os dois.
Impressionante a maturidade de Anderson Daronco. Não deu bola para a virilidade do jogo, fugiu com muita calma de reclamações, não cometeu erros técnicos. Fazia muito tempo que não assistia a uma atuação tão perfeita em jogos com esse grau de dificuldade. Num jogo em que vimos poucos destaques individuais, Daronco foi um show à parte.