Ao criar o Movimento Inter Grande, Fernando Carvalho pavimentou a união de colorados no inicio deste século e acabou dando ao clube a maior série de títulos de toda sua história. O Inter ainda é o clube com o maior número de títulos deste século no futebol brasileiro. Foram duas Libertadores, um Mundial em cima do Barcelona de Ronaldinho, uma Copa Sul-Americana, duas Recopas, entre outros.
Mas este grupo está desintegrado, e o ódio tomou conta dos relacionamentos internos do clube. O primeiro a chutar o balde foi Roberto Siegmann. Ele foi sacado por Giovanni Luigi da vice-presidência de futebol. Durante muito tempo, foi usado como o dirigente que enfrentava a imprensa. Um cargo que beira o ridículo, mas que foi encampado por ele.
Sendo retirado do futebol, partiu para o ataque. E isso Siegmann sabe fazer bem. Usa os espaços de rádio, TV e redes sociais para agredir os que ontem eram seus aliados. Fernando Carvalho é quem sofre o mais, com suposições estranhas. Piffero não escapa, Giovanni também não.
Luciano Davi, que chegou ao cargo de vice de futebol, também não teve sucesso. Afastado, fundou outro grupo de oposição. A atual diretoria reclama que ele vive criticando o clube e seus dirigentes. Não é que não tenha direito de fazer isso, mas a união que elevou o Inter a outro patamar está longe de ser reeditada.
O Inter Grande, enquanto grupo político, está estraçalhado e cuspindo ódio. Será que isto tem ajudado o Inter?