O Paulo Sant'Ana, que sabia de cor mais de cem sonetos, um dia entrou no fumódromo da Zero avisando que recitaria "o mais belo poema da língua portuguesa". Já escrevi sobre isso, talvez você tenha lido, mas deixo aqui o link do texto para o caso de alguém querer mais detalhes.
Depois daquela tarde no fumódromo, eu, que nunca fui fã de poesia, passei a ler e reler tantas vezes O Ciúme, de Guilherme de Almeida, que acabei decorando-o – e, até hoje, essa é a única coisa além da senha do Facebook que sei de cabeça.
No dia em que a morte do mais icônico jornalista gaúcho completa um mês, este vídeo relembra o poema preferido de Paulo Sant'Ana – um dos textos mais lindos, provocativos e profundos com que já tive contato.