Um buraco de quatro anos de idade – portanto, mais velho que o cachorro da minha namorada – na Avenida Bagé, em Petrópolis, foi fechado pelo DEP na quinta-feira, depois que Katiúscia De Bortolli recorreu ao aplicativo Pelas Ruas pedindo socorro.
É um problema de gestão clássico na Capital: as pessoas ligam para o 156, a central de solicitação de serviços da prefeitura, e ninguém resolve nada. Num caso como esse, tapar aquela cratera de dois metros de profundidade era mais importante para os moradores do que a conclusão das obras da Copa.
– Mas, desde 2013, a prefeitura só sinalizava, nunca resolvia – conta Katiúscia.
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O secretário de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, garante que a realidade está mudando. Sempre que o 156 toca, segundo ele, é porque a prefeitura já falhou. Por isso, Ramiro implementa uma programação de visitas preventivas a praças e bairros para averiguar capina, iluminação, podas e buracos. Embora pareça básico, esse roteiro nunca existiu.
– Tenho recebido reclamações, às vezes, de serviços dados como concluídos pelas terceirizadas que não foram solucionados. Por isso, os novos contratos preveem fotos de antes e depois do serviço, além de GPS nos caminhões para a gente acompanhar a demanda. Vai melhorar – promete o secretário.
A fórmula Ramiro tem:
– Controle das demandas, fiscalização das terceirizadas e atenção da prefeitura.
Que o resultado venha logo.
