Para estender a rede de esgoto no bairro Hípica, na Zona Sul, o Dmae esburacou em fevereiro a calçada de Adriana Escandiel de Abreu, 45 anos, e até hoje não a consertou. Só que a responsabilidade pelo estado da calçada é do proprietário da casa. Com receio de ser multada pelo estrago, Adriana já solicitou quatro vezes o restauro à prefeitura, todas sem retorno.
– A calçada era perfeita, nivelada. Eles mexeram e deixaram remendos muito mal-feitos. As lajes afundam cada vez mais com o peso das pessoas. Tem uma escola aqui do lado, uma criança pode cair. E aí, a responsabilidade é de quem? – questiona ela, que registrou o problema no aplicativo Pelas Ruas. – Eu acho que, se a prefeitura estragou, ela tem de deixar como estava.
Segundo o Dmae, o engenheiro responsável pelo serviço não conseguiu contato com Adriana porque o telefone fixo caía na caixa-postal. Mas a coluna, em uma busca no Google, encontrou o telefone dela em cinco minutos – e repassou à prefeitura. Adriana garante que também havia informado seu celular ao Dmae. O departamento prometeu o conserto para os próximos dias.