Léo Gerchmann
Não bastassem filas por vezes superiores a sete horas sob o sol caribenho para comprar um quilo de farinha ou outros produtos básicos em mercados desabastecidos, os venezuelanos se veem agora em apuros pela retirada de circulação da sua moeda de maior valor. Na segunda-feira, o presidente Nicolás Maduro procurou atenuar o drama: prorrogou até 2 de janeiro a vigência da nota de 100 bolívares (com isso, amplia o prazo para elas serem trocadas). Maduro culpa grupos paramilitares ligados à oposição e aos Estados Unidos pelo atraso na chegada das notas maiores (de até 20 mil bolívares) e chegou a dizer que os aviões nos quais viriam as cédulas sofreram "sabotagem". Nesta quarta-feira, para conter a onda de protestos e saques, o presidente venezuelano também começou a reabrir a fronteira com a Colômbia.
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