Abro uma exceção nesta coluna dedicada a temas latino-americanos para falar sobre meu clube do coração. Ora, bicampeão da América tendo Roger entre seus maiores ídolos, não deixa de ser apropriado tratar desse tema.
Pois bem. Como escritor, sou autor de uma "Trilogia Tricolor" ("Coligay - Tricolor e de todas as cores" + "Somos azuis, pretos e brancos" + "Viagem à alma tricolor em 7 epopeias". Então, é um assunto do qual posso falar.
Meu amigo Roger Machado, sujeito altamente qualificado como ser humano e profissional, pediu o boné. Falei com ele bem cedo, pela manhã, via Whatsapp. E ele me confirmou que fez um gesto a respeito do qual tenho a dizer que foi magnânimo, pensando no Grêmio, nosso (meu e dele) time do coração.
O fato é que ele não tirava mais respostas de um grupo, o grupo de jogadores do Grêmio. Armou um belo time, que em alguns momentos nos encantou. Mas, emocionalmente, esgotou-se. E ele quer que o Grêmio vença!
Portanto, renunciou pensando no melhor para todos.
Um gesto gigantesco. Um gesto superior. A cara do Roger!
Aqui, a frase dele, enviada em caráter pessoal, que me dou o direito de reproduzir aqui, para todos saberem o caráter do Roger:
"Obrigado Leo. Fiz o que deveria fazer e não o que queria fazer Fiz o meu melhor, mas já não era suficiente neste momento. Forte abraço"
Obs: divulgo essa frase porque sei que ela não te compromete. Pelo contrário! Então, me dei o direito de revelar um diálogo pessoal.
Forte abraço pra ti também, amigo!
Teu retorno à Arena já está no horizonte. Afinal, a Arena é a tua casa.