Ontem, esta coluna contou que a Justiça argentina permitiu o tarifaço do Mauricio Macri. Os aumentos nas tarifas chegam a até 1.000%!!!
A Corte Suprema da Argentina considerou sem efeito liminar que proibia o aumento da luz em 500% na província de Buenos Aires e na capital federal.
A tendência é de aumento proporcional nos protestos.
Os sindicatos já tratam de alinhavar uma greve geral.
Veja as variações das tarifas públicas na Argentina (cronologia da Folhapres):
Janeiro de 2016
Para tentar reduzir deficit fiscal, Macri anuncia reajuste nas tarifas de energia elétrica; projeções indicavam que alta chegaria a 500% no bolso dos argentinos
1º de abril
Começa a valer o reajuste do gás, de 300% em média. Contas, porém, chegam com altas de até 1.000% aos consumidores
7 de julho
Decisão da Justiça da província de Buenos Aires derruba o aumento do gás em todo o país. Governo recorre e diz que reajuste foi "dentro dos marcos legais"
14 de julho
Argentinos vão às ruas em cidades por todo o país e realizam o primeiro panelaço contra os reajustes nos serviços públicos propostos pelo governo Macri
20 de julho
Chefe de Gabinete do presidente, Marcos Pena, aconselha população a não pagar tarifas de gás até que o problema seja definitivamente resolvido na Justiça
3 de agosto
Justiça argentina derruba, em decisão de primeira instância, o reajuste na tarifa de energia elétrica anunciado em janeiro; governo promete recorrer
18 de agosto
Corte Suprema proíbe o reajuste de gás para residências que chegava a 1.000% enquanto não forem realizadas audiências
6 de setembro
Reajuste da luz na província e na cidade de Buenos Aires chega à Corte Suprema, que autoriza os aumentos; governo estuda propor reajuste de 203% no gás para outubro e fará audiência pública na próxima sexta-feira