A concessão de prisão domiciliar para condenados por crimes de lesa-humanidade em sua mais recente e cruel ditadura (1976-83) está gerando polêmica na Argentina, depois que um tribunal concedeu esse benefício ao emblemático ex-chefe de Polícia Miguel Etchecolatz, condenado à prisão perpétua. Na sexta-feira, dois juízes da cidade de La Plata (sul) autorizaram a prisão domiciliar de Etchecolatz, de 87 anos, alegando "questões humanitárias", ou simplesmente sua idade avançada, e geraram indignação entre vítimas diretas, testemunhas nos julgamentos e organismos de direitos humanos.
GZH faz parte do The Trust Project