Vejam só que importante foi, em meio a tanta beleza oferecida pelo nosso país ao mundo na abertura das Olimpíadas, a indicação para acender a pira olímpica. Vanderlei Cordeiro de Lima transmitiu a todos a mensagem da superação, da humildade, da tenacidade, do humanismo, da altivez, do espírito que deve nortear o esporte e a vida. É, sem dúvida, um genuíno orgulho brasileiro.
Ora, claro que esperávamos Pelé. Lamentamos a impossibilidade de o maior símbolo nacional nos representar no grande evento que ocorre aqui.
Mas Vanderlei Cordeiro foi um entre tantos acertos. Uma lição elevada.
A imprensa internacional repercute de forma simpática a indicação. Conta a história do nosso Vanderlei e reflete sobre o significado do seu gesto.
Aqui, o que diz sobre Vanderlei, por exemplo o jornal argentino Clarín
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Aqui, vídeo destacado pelo colunista: Jorge Ben Jor canta "Patropi" na abertura
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Relembrando a história de Vanderlei: o maratonista brasileiro liderava a prova nos Jogos Olímpicos de 2004 quando foi atacado por um padre irlandês. Após perder alguns segundos valiosos, ele foi ultrapassado, mas conseguiu encerrar a maratona na terceira posição, ganhando o bronze em vez do ouro.
Foi um bronze que valeu diamante! Veja o vídeo abaixo:
E o que ocorreu depois disso?
A altivez com que encarou a situação rendeu a Vanderlei a medalha Pierre de Coubertin, a honraria mais alta dada pelo Comitê Olímpico Internacional.