Que bacana o exemplo de grande humanismo que vem da Argentina: crianças com Síndrome de Down têm a oportunidade de se integrar por meio do futebol. E vivem maravilhosos momentos de inclusão.
O programa é o Campana Up, escolinha de futebol gratuita na cidade de Campana, província de Buenos Aires.
Na foto, a tenista Ornella Garavani participa do jogo com as crianças.
Crianças convivem alegremente pelo prazer de jogar bola! Todos se divertem! Ganham, perdem, vivem.
Veja um vídeo comovente:
É o futebol, não por acaso o esporte (ou jogo?) mais popular do mundo. O futebol, praticado com os pés, dependente da ginga, jogado em qualquer canto, com o êxtase do gol, faz jus às paixões que proporciona.
No meu caso, pelo Grêmio – mas isso é tema pra outro blog. hehehe!
Néstor Bueri, um psicólogo social de 55 anos, é o idealizador do projeto.
Bueri implementou a ideia em março de 2014, depois de ver meninos com Down serem rejeitados num jogo de bola. Ele pensou: ora, por quê?! No jogo lúdico, todos são iguais…
No começo, o Campana Up tinha três professores e quatro alunos.
Hoje, já são 10 profissionais e 25 crianças!!!
Objetivo: incluir e desenvolver uma terapia alternativa!
Há crianças a partir de quatro anos.
Não só com Down. Todos são aceitos!
Além do jogo, há palestras para os pais dessas crianças.
Traumas são tratados, vergonhas são removidas.
Exemplo: Bueri conta que há casos de crianças com Down, rejeitadas em escolinhas de futebol, que depois ficam com dificuldades até para caminhar.
Pô, gente!!!
E Bueri confessa:
- Muito além do trabalho, nós todos nos divertimos muito. Rimos o tempo todo!
Curiosidade: todos usam a camisa 10. Por quê?
Porque, conforme Bueri, todos podem ser preparados para jogar em qualquer lugar. É a própria essência do futebol, que o faz tão popular.
E o 10, o que quer dizer? Quer dizer que todos podem um dia ser Lionel Messi.
Não seria uma boa ideia implementar algo assim por aqui?