A América Latina está no mundo? Está? O problema do respeito à diversidade é mundial? É! Então, de acordo com a mais clara lógica aristotélica, esse é um problema latino-americano, e o assunto pode ser abordado pela coluna especializada na América Latina. Pronto. Feito o preâmbulo, vamos lá....
Vou contar uma baita história: a equipe do Festival de Cinema Acessível, dentro do projeto “O Festival de Cinema Acessível vai à sua escola”, realizou atividade cultural com os alunos do Centro de Educação Profissional Pão dos Pobres, em Porto Alegre. Quase cem alunos das turmas de Mecânica Automotiva e Serralheria assistiram ao longa-metragem “O Tempo e o Vento”. A obra conta com os recursos da audiodescrição, libras e legendas, produzido pela empresa Som da Luz para o Festival de Cinema Acessível, permitindo o acesso de pessoas cegas, com baixa visão, com deficiência auditiva, surdas e sem nenhuma deficiência ao conteúdo audiovisual.
Foram distribuídas vendas para a plateia assistir o filme, como forma de se colocar no lugar de quem não enxerga e perceber a importância dessas tecnologias. Que bacana isso, hein?!
Após a exibição, houve debate com as turmas. Os estudantes relataram suas experiências e fizeram perguntas sobre aspectos atuais da acessibilidade.
A atividade foi conduzida pelo diretor do Som da Luz e idealizador do Festival de Cinema Acessível, Sidnei Schames, amigo deste colunista, e pela jornalista e consultora em audiodescrição, Mariana Baierle.
Conforme Sitido Schames, percebeu-se o retorno "bastante positivo" dos alunos.
– Houve vários momentos emocionantes. Acreditamos que esta é uma ação multiplicadora da informação de que existe a necessidade de conteúdo acessível e é possível fazer o "Tudo para Todos" – disse o Sidito. – O projeto segue com visitas a outras escolas da capital e vamos propor atividades também para os professores e diretores das instituições de ensino.
Ao titular da coluna resta dizer só isto:
– Clap! Clap! Clap!