Uma cena de primavera que sempre imagino. Num sábado de manhã, colocar uma mesinha com três ou quatro cadeiras na frente de casa e ficar esperando que alguém passe e queira sentar. Conversaríamos, em dupla ou em grupo de quatro ou cinco pessoas, sobre qualquer coisa. Talvez com alguém em pé, dando pitaco na volta. E uma corruíra cantando na pitangueira. Gente que talvez eu nunca tenha visto antes, outros que algum dia vi passar, mas não sei quem são, ou vizinhos que só vejo abrindo o portão.
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