Nílson Souza
Tenho o maior respeito por esse pessoal que ganha a vida fazendo malabarismo ou vendendo de tudo nos sinais de trânsito da Capital. São, em sua maioria, pessoas hábeis e criativas. Preferiria, evidentemente, vê-las em palcos ou no comércio formal, mas, considerando o flagelo do desemprego em nosso país, a informalidade é aceitável, principalmente por parte de quem trabalha de forma honesta. O camelódromo dos semáforos oferece uma diversidade incrível de produtos, que vão da casquinha doce ao balão de silicone com luz de led, passando por balas, frutas, água mineral, panos de prato, cabos eletrônicos e cavalinhos do Fantástico. Já os espetáculos oferecidos pelos artistas de rua incluem pirâmides humanas, domínio de bola e manipulação de maçãs, cones e outros objetos.
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