Nílson Souza
Não sou propriamente um observador de pássaros, mas venho notando nos últimos dias o comportamento atípico de alguns bandos que frequentam a zona sul da Capital. Antes, era raro ver uma caturrita. Agora, há dezenas delas. Quando ocupam seus condomínios instalados em coqueiros, eucaliptos e outras árvores altas, ninguém dorme nas proximidades. São escandalosas, conversam aos gritos e – dizem os especialistas – têm talento para imitar a voz humana. As que tenho encontrado, felizmente, falam apenas a língua das caturritas, pois eu jamais me recuperaria do choque se encontrasse alguma discursando como uma ministra do Supremo.
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