O Equador talvez tenha melhores peças do que Senegal, nada grave, uma diferença pequena. O mérito senegalês foi reverter a vantagem equatoriana com suor, bola aérea ofensiva poderosa e muita vontade de fazer história.
Sempre é emocionante ver o desafiante no apito final do árbitro. Atiram-se ao chão, se abraçam sem pudor, nem pensam no adversário forte que virá nas oitavas. Cissé, o treinador senegalês, chorou, lembrou dos seus tempos de jogador, depois retomou a compostura e foi para o vestiário comemorar com seus comandados. O país está em ebulição, devaneios tomam forma e não há dentes escondidos no Senegal nesta terça-feira (29).