Será uma espécie de assinatura de quem acabou de fazer uma grande obra. O Brasil enfrentará o Chile no estádio do Palmeiras na condição de primeiro colocado nas Eliminatórias. Mais do que isso: o torcedor brasileiro decorou o time titular e sabe que há um plano B. Philippe Coutinho pode ser usado por dentro no lugar de Renato Augusto e William entraria no lado direito. Neste caso, Renato Augusto deixaria o time em situações pontuais.
O enfrentamento contra times inferiores terá esta ótima alternativa. Arthur pode ser testado em algum momento terça-feira. Já estão definidos amistosos contra seleções europeias fortes, a Inglaterra vai dar a régua ao momento que o Brasil está vivendo e a Alemanha dará outra amostragem adiante, março de 2018.
A consagração de Tite é enorme e justa. Vagas em aberto, seis. Seja quem for o escolhido do treinador para cada uma destas vagas, nenhuma crítica será ácida ou demasiada. Não teria acolhida junto à torcida. Não creio que a Seleção desfaça do jogo em São Paulo, mesmo já classificada há tanto tempo.
Se existe chave de ouro para fechar um ciclo e ao mesmo tempo abrir o próximo, o último antes da Copa, o de amistosos, esta chave estará representada pelo último jogo das Eliminatórias. Thiago Silva pode retomar lugar na zaga, Luan talvez tenha chance se o Grêmio for campeão da Libertadores e Luan se destacar como protagonista, não há perspectiva de surgimento de um gênio que queime etapas e atropele o processo. Sobra qualidade individual, sobra comando de um dos melhores treinadores do mundo e sua comissão técnica muito competente. Depois, o mundo.