Martha Medeiros
Faz alguns anos. Um desconhecido bateu na janela do meu carro enquanto eu estava estacionada em frente à escola da minha filha. Abri o vidro. Ele não apontou uma arma para o meu nariz, e sim me contou uma história triste que envolvia uma criança, uma aflição paternal e falta de recursos. Pareceu convincente. Dei a ele uns R$ 30 e o cara sumiu como se fosse uma postagem apagada às pressas. Era fake news. Eu caíra na conversa de um charlatão, minha especialidade.
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