Sob pressão da alta no preço do gás, que acumula quase 60% desde o início de 2019, e do temor de aumento do uso de lenha para cozinhar, governos, entidades e sociedade buscam saídas.
Com programas similares já adotados em três Estados, surgiu também um projeto para criar uma espécie de vale-gás na Assembleia Legislativa.
A iniciativa do chamado auxílio social do gás foi da deputada estadual Luciana Genro (PSol) e prevê auxílio bimestral (de dois em dois meses) a famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza equivalente ao preço médio de venda do botijão de gás de 13 kg.
Para estipular o valor, o projeto usa como referência o valor mensal pesquisado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na mais recente, de 13 a 19 de junho, o valor médio no Estado foi de R$ 85,09.
Como deputados não podem apresentar propostas determinando novas despesas, trata-se de um projeto autorizativo, ou seja, mesmo que seja aprovado, não obriga o governo do Estado a executar o programa.
Diante das iniciativas semelhantes de Ceará, Maranhão e São Paulo, a coluna havia consultado o Piratini sobre a intenção de adotar medida nessa linha. Conforme Artur Lemos, chefe da Casa Civil, o foco agora é a execução do auxílio emergencial gaúcho. , que prevê benefício em parcela única de R$ 800 a chefes de família com Cadastro Único e família de no mínimo cinco pessoas, que tenham renda média por pessoa de até R$ 89 por mês.