Com o aumento do número de casos e de mortes no Brasil e no Estado, cresce também a necessidade de renovar equipamentos de proteção individual (EPIs). E, ainda, bem, empresas e entidades não abandonaram a estratégia de doações que marcou de forma positiva o combate ao coronavírus.
Nesta quarta-feira (6), a Petrobras anunciou a doação de 500 mil máscaras de proteção em regiões próximas às suas atuais unidades. No Estado, os municípios de Canoas e Esteio, na Região Metropolitana, vão receber 25 mil unidades.
As peças foram produzidas por artesãs do projeto Máscara + Renda, iniciava da Fundação Vale e da Rede Asta. Por meio de doação de R$ 2 milhões, a Petrobras viabilizou a contratação de 200 costureiras. Durante um período de cinco meses, as responsáveis pela produção das máscaras receberem R$ 900 mensais.
Segundo Olinta Cardoso, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, além de promover a conscientização e incentivar o uso de máscaras durante a pandemia, o projeto cria uma oportunidade de renda para as mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Estima-se que 60% do grupo é formado por chefes de família e está nas classes C, D e E, 52% vive em regiões em situação de vulnerabilidade social. Além disso, 44% do total vive com renda mensal de até R$ 750. As costureiras assumem mais um papel de destaque dentro do projeto. Já que as máscaras produzidas estão sendo doadas para organizações sociais sugeridas por elas. Até abril deste ano, 32 municípios, distribuídos em 12 Estados serão beneficiados com o projeto.
Com a privatização da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) na reta final – há expectativa de que o vencedor da licitação seja anunciado nas próximas semanas, depois da conclusão da etapa de negociação final com o grupo que apresentou a maior proposta no início de dezembro –, talvez seja a última ação social da Petrobras no Rio Grande do Sul, já que a estatal não terá mais unidade em território gaúcho.