Um dos especialistas que ajudou a definir a Lei do Petróleo de 1997, que rompeu o monopólio da Petrobras na exploração e produção de petróleo, Jean-Paul Prates está focado em energias renováveis. Na presidência do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), ainda é voz relevante no debate sobre a maior estatal do país e sua política de preços de combustíveis. Na avaliação de Prates, diferentes governos extrapolaram o equilíbrio entre os preços internacionais e os internos – Dilma isolou demais, Temer amarrou em excesso. Avalia que o estudo para flexibilizar tributos sobre combustíveis feito pelo Planalto pode ser apenas um paliativo. Está na hora de fazer uma política de meio termo, recomenda, com "critérios claros e transparentes" e repasses em "períodos determinados, não muito longos, senão se sujeita a aumento de importação".
Política do meio termo
"Tributação flexível para combustíveis é paliativo", diz especialista em petróleo
Um dos profissionais que ajudou a modelar a abertura do mercado no Brasil avalia que é hora de adotar "critérios claros e transparentes" para repassar variações "em períodos determinados"
Marta Sfredo
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