Começam a circular neste mês veículos equipados com chips da Ceitec, que produz a tecnologia na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. A empresa que nasceu estadual e enfrentou vários problemas para entregar o resultado do investimento dá mais um passo no rumo a viabilização.
A primeira havia sido o chip do boi, usado na rastreabilidade do rebanho. Agora é a vez do chip do carro. Uma das aplicações é pagamento automático de pedágios, estacionamentos, aeroportos e postos de combustíveis.
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No Estado de São Paulo e em rodovias federais concedidas pela ANTT, sistemas de pedágio automático utilizam protocolo de comunicação por rádio-frequência capaz de ler as informações criptografadas no chip colado no para-brisa. A ferramenta inclui acesso aos dados com criptografia.
A Ceitec desenvolveu o novo produto estimulada por um potencial – e grande – cliente, a multinacional norueguesa Q-Free, com circuito integrado que dispensa bateria. O projeto começou em julho de 2016, com uma equipe de 25 profissionais. Em menos de um ano, mais de um milhão de chips já foram vendidos. Agora, a homologação do conjunto vai permitir sua venda por operadoras de pedágio para os consumidores finais.