Profissionais da área administrativa-financeira foram os mais requisitados neste início de 2016. Estudo da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado constatou que de 350 posições no mercado gaúcho em janeiro e fevereiro, 30% foram destinadas à gestão, mais especificamente do caixa (veja as demais no gráfico). Rafael Souto, CEO da Produtive, diz que menos de 5% significa abertura de postos:
– A maioria é substituição. A boa notícia é que há destravamento das decisões. Antes, estava tudo parado e, se havia decisão, era de corte. Agora, o momento é de adequar perfis à nova realidade econômica. Souto detalha que executivos desligados de grandes companhias têm sido contratados por empresas de porte médio, com readequação salarial.
A procura por profissionais da área financeira está ligada à necessidade de controlar custos, reação evidente à crise. O passo seguinte é focar em produtividade, daí a ênfase a profissionais da área industrial. O especialista avalia que, no passado, os salários haviam subido demais no Brasil e, agora, passam por ajuste:
– Uma deflação de salários é necessária para a competitividade.