Mesmo para uma empresa de um setor com alta imunidade à crise, aumentar em 30% o faturamento neste ano em relação a 2014 é um resultado impressionante. Mas em 2013, havia fechado sem conseguir sequer repor a inflação e, entre 2007 e 2008, esteve perto de fechar as portas.
É a história da Fitonfarma, farmácia de manipulação da Capital que em 2015 fez 18 anos. Mas não foi o tempo que garantiu a maioridade. Na direção do negócio desde o falecimento do pai, há sete anos, o farmacêutico Eduardo Abreu atribui parte do bom desempenho a seu desenvolvimento como empresário.
No início de 2013, diante da dificuldade de reverter a queda da receita, ele procurou um serviço de coaching:
– A gente sempre buscava consultorias, mas que nunca tinham dado resultado. Quando me informei sobre coaching, me interessei. Gostei da ideia de alguém me treinando para ser empresário.
A escolha foi pela ActionCoach, de Eduardo Mendonça. Em oito meses, surgiram os primeiros resultados. A diferença, na avaliação de Abreu, é que o trabalho das consultorias havia sido muito teórico e genérico, enquanto o coaching partiu de um diagnóstico específico, com organização de gestão e processos.
A Fitonfarma viu seu faturamento crescer 18% sobre 2013. Abreu espera manter o ritmo no próximo ano para consolidar a evolução. No curto prazo, a meta é investir em produtividade.