Três árbitros precisaram ser afastados após os jogos do final de semana. Todos eles por cometerem erros em marcações de pênalti e ou por comportamento arrogante, como o de Bráulio Machado da Silva, que expulsou o meia Nenê do Juventude.
Nada é novidade, diante de um cenário tão problemático da arbitragem brasileira. Mas o final de semana foi marcado por outras duas situações muito mais graves. A expulsão de um jogador do Cruzeiro, aos quatro segundos de partida, precisa ser investigada. E, por fim, a morte de um torcedor do Cruzeiro, em mais uma barbarie de organizadas no Brasil.
A semana não pode começar com uma ideia de normalidade. A geladeira para árbitros é rotina, o nível da arbitragem é baixo e isso, de certa forma, já nos acostumou. Mas a cotovelada do jogador cruzeirense implorando pelo cartão vermelho foi um escândalo. Não pode ter sido uma atitude apenas desprovida de inteligência. É preciso uma lupa para investigar o caso.
O ato terrorista provocado por criminosos de uma organizada do Palmeiras foi o ponto mais triste do final de semana. Não foi apenas uma emboscada de uma torcida que não tem boa relação com a outra. Foi uma ação criminosa grave e que requer punições severas aos envolvidos.
Há problemas dentro, fora e até relacionados aos jogos. O final de semana escancarou as mazelas do futebol brasileiro.