Chegou a hora de conhecermos o grande campeão da Copa do Mundo no Catar. Argentina e França chegam ao momento decisivo em Lusail no domingo (18) com todos os méritos. Para o Brasil, fica aquele gosto amargo de uma grande frustração, pelo fato de ter parado em uma etapa de quartas de final contra um adversário que tem uma boa equipe, mas que poderia ser ultrapassada com uma certa tranquilidade.
A Croácia mostrou que não tinha nada demais. O divisor de águas, como uma verdadeira prova de fogo da Seleção Brasileira, seria encarar os argentinos em uma semifinal. Fomos incompetentes e paramos pelo caminho.
A vantagem construída no primeiro tempo da prorrogação contra os croatas parecia que resolveria um jogo que estava bastante complicado por falta de habilidade do Brasil. Era só ter segurado mais quatro minutos. Que engano. E, até agora, dói e é difícil explicar a falta de foco e inteligência para manter a vantagem.
Fazendo mea-culpa, talvez tivéssemos superestimando a qualidade da equipe de Tite. Ainda há muitos jogadores que precisam de rodagem para serem protagonistas. Cito como exemplos Vinicius Jr, Richarlison e Raphinha. Neymar ficou longe do que se esperava, distante de qualquer protagonismo.
Claro, é preciso dar o desconto da lesão no tornozelo. Porém, nunca saberemos como seria o duelo com os hermanos e depois uma provável final batendo com os franceses. O Brasil de 2022 foi bem menos do que se esperava. Resta recomeçar um novo ciclo a partir das Eliminatórias para 2026, que devem iniciar a partir de março do ano que vem.