Foi um jogo com cara de Série B. E também qualidade de Série B. Mas, pelo menos, serviu para o Grêmio fechar o turno no G-4 e com uma gordura de duas rodadas. Sem contar a invencibilidade de 13 jogos na competição. Isso foi tudo o que deu para trazer do 1 a 1 com o Brusque, no Vale do Itajaí.
Até porque poderia ter sido pior. Os catarinenses foram mais ativos e jogaram sempre com a seta apontando para o gol de Gabriel Grando. A partida em Brusque pode ser colocada naquele lote de jogos sofríveis do Grêmio nesta travessia de volta à elite.
O time se empenhou na marcação, mas sentiu as dificuldades de um gramado irregular e de um jogo que foi essencialmente físico. Não fossem a boa onda e os pés fincados no G-4, esse jogo causaria um barulho e tanto no ambiente azul.
Afirmação de Bitello
Entre as poucas conclusões positivas tiradas da partida desta terça-feira (19), uma delas está na afirmação de Bitello. Se havia algum risco de o meio-campista perder lugar com a chegada dos reforços, e até acho que não havia, ela evaporou com a noite em Santa Catarina.
No sábado (23), se Lucas Leiva e Thaciano estiverem à disposição, não será ele o relegado ao banco. Aliás, a chegada de Thaciano permitirá a Roger, enfim, contar com um jogador para completar o tripé no meio. Villasanti é quem deve perder o lugar, além, é claro, de Campaz, o mistério recente do Grêmio.
É bem provável que o Grêmio da largada do returno, contra a Ponte, já tenha um novo meio-campo, com Lucas Leiva e seu jogo europeu, como definiu Roger, Thaciano e Bitello. Uma outra cara para um time que fez sua atuação mais opaca nesta retomada e um sopro de esperança para o torcedor.
Quem sabe eles não consigam reduzir o tempo de duração desse martírio que é a Série B e seus jogos que só ela produz. Como foi esse de Brusque.