O negócio envolvendo Wellington Martins se enredou. Embora o desejo do volante de vir para Porto Alegre. O fato é que o Athletico-PR exigiu Guilherme Guedes na transação, hipótese descartada pelo Grêmio.
Nesta quarta-feira (2), Guedes completou um mês fora de ação, pela lesão muscular sofrida contra o Novo Hamburgo. Ainda levará algum tempo para retornar, talvez mais 10 dias. Mas a impressão deixada nos quatro primeiros jogos pós-quarentena foi a melhor possível. Ele agarrou a chance depois de mofar na reserva de Cortez e Juninho Capixaba no ano passado.
O Grêmio teria oferecido ao Athletico os empréstimos de Thaciano ou Guilherme Azevedo, garoto lançado por Renato contra o Vasco e tratado como joia. Aqui de fora, a impressão é de que a vinda de Wellington Martins esfriou. Talvez ganhe novos rumos nos próximos dias, impulsionada pelo desejo dele de jogar na Arena.
Nova opção
O Grêmio busca há algumas semanas um volante de características diferentes às dos jogadores da posição disponíveis hoje para Renato. Wellington é mais posicionado, faz boa proteção da defesa e também sabe sair jogando. No Athletico, carregava o piano para que Léo Cittadini e Bruno Guimarães pudessem sair para jogar.
Lucas Silva, contratado em janeiro para oferecer uma variação a Maicon e Matheus Henrique, se mostrou com um perfil menos defensivo do que se imaginava. No Cruzeiro, aliás, era mais um segundo do meio-campo, deixando para Henrique as tarefas mais pesadas do setor. Foi assim, aliás, que se destacou e chegou ao Real Madrid.