O documento da foto abaixo tem valor de presente de Natal para o Inter. Depois de cinco anos do lançamento da pedra fundamental do CT de Guaíba, o clube, enfim, se tornou dono oficialmente da área de 88,6 hectares doada pelo governo do Estado. A escritura foi lavrada na segunda-feira (26), com o vice-presidente eleito, Alexandre Chaves Barcellos, e o vice de Negócios Estratégicos, João Pedro Lamana Paiva, representando o Inter.
Lamana foi um dos grandes responsáveis pela regularização da área, em um processo que precisou de articulação na Assembleia Legislativa para que a doação fosse aprovada. Ao todo, a área tem 90,8 hectares, incluindo uma estrada municipal que já foi desafetada e teve área de 2,1 hectares doada ao Inter — o processo de escrituração está em curso.
O Inter parte, agora, para a unificação das matrículas das áreas doadas pelo governo do Estado e pelo município. A ideia é de que isso ocorra ainda no mês de janeiro. Um dos planos de Lamana Paiva é apresentar logo ao Conselho de Gestão uma campanha para engajar os associados na construção do CT com uma doação na mensalidade.
O dirigente estima que, com R$ 2 milhões mensais, é possível dar a largada na obra em 2020. O valor total para a construção da Cidade do Inter é projetado em R$ 70 milhões. Serão 14 campos de dimensões oficiais, um miniestádio para 5 mil pessoas, um prédio com ligação interna para abrigar os profissionais e a base e que também contará com hotelaria. Entre essas duas alas está previsto um campo de grama sintética e coberto. O clube também planeja um píer para o catamarã, que ligará o CT ao Parque Gigante e atenderá, além dos jogadores e funcionários, ao público em geral.