Vencido o desafio de conseguir na Assembleia a aprovação do projeto de lei que prevê a doação da área para o CT, o vice de Negócios Estratégicos do Inter, João Pedro Lamana Paiva, empreende agora uma outra batalha na Câmara de Vereadores do município.
O terreno de 88,6 hectares doado pelo governo do Estado é cortado por uma via municipal, a Estrada do Mato Alto, que hoje leva do nada para lugar algum. São 21.899,07 metros quadrados pelos quais o Inter pedirá ao prefeito José Sperotto que sejam desafetados e doados ao clube. A proposta do clube é repetir a contrapartida dada ao governo estadual, com 20% do valor de avaliação da área sendo convertidos em reformas de escolas — nesse caso, foi apresentada a sugestão de investir em áreas voltadas ao esporte amador da cidade. A meta de Lamana Paiva é de que o projeto seja votado ainda neste ano pelos vereadores. Sem esse passo na Câmara, o Inter fica imobilizado. Ou terá um CT cortado ao meio.
Luzes da cidade
Em conversa com a coluna, o vice de negócios estratégicos do Inter revelou uma espécie de presente do clube para a cidade, que deve ser entregue antes do Natal. Além da contrapartida de investir R$ 3,3 milhões em reformas de duas escolas na Capital e outras duas em Guaíba, o governo do Estado solicitou a execução de um projeto de iluminação das fachadas do Palácio Piratini e do Centro Administrativo do Estado. O Inter já encaminhou a compra de material e também a contratação de mão de obra para o trabalho. A estimativa é de que os custos ultrapassem os R$ 200 mil. A ideia é de que os dois prédios, símbolos da cidade, estejam iluminados já no começo de dezembro.
O número
Incluindo áreas de preservação, a Cidade do Inter, em Guaíba, terá 908.229,58 m².