A notícia de que parte dos valores obtidos com a espetacular venda de Yuri Alberto serão utilizados para abater uma dívida trabalhista do clube com um jogador que nem chegou a atuar no time profissional é emblemática para entendermos o quanto uma administração ruim reflete nos resultados de campo, mesmo que muito tempo depois. É inadmissível que situações como essa ocorram sem que os responsáveis por tal bizarrice sejam punidos.
Sim, porque isso é consequência da incompetência de alguém. Importante deixar bem claro que este caso específico nada tem a ver com a atual direção, pois trata-se de uma "herança" de gestões anteriores que foram se arrastando na justiça e que, agora, veio a público. Inacreditável.
A fotografia está mudando
Muito se fala sobre um "grupo perdedor" no Inter e que a "fotografia precisa ser modificada", mas a grande verdade é que isso já está acontecendo. Se os títulos ainda não voltaram, a torcida não pode mais usar os argumentos acima como justificativa para isso.
É só fazer um comparativo entre o grupo atual e o que esteve tão perto de conquistar a Copa do Brasil 2019 e o Campeonato Brasileiro 2020. Ainda estão no clube apenas Víctor Cuesta, Rodrigo Dourado e Edenilson e, os dois primeiros — além de cogitados para possíveis negociações — nem titulares mais são. A reformulação do grupo é uma realidade e só não vê quem não quer.