Ok que a atuação no Gre-Nal agradou muita gente e ninguém tem dúvidas de que só não vencemos pela atuação do goleiro do Grêmio. Mas, convenhamos, era, apenas, o lanterna do campeonato. Aliás, interessante como os próprios gremistas estão usando este argumento para tocar uma espécie de “flauta” na gente. Tipo “vocês não ganham nem do lanterna”. Que continuem assim, inclusive.
Voltando ao que nos interessa realmente, é claro que houve uma evolução em relação a outros jogos, mas precisamos de muito mais. Houve melhora na zaga com Bruno Méndez? Sim. Mas o adversário tem o pior ataque do campeonato. Houve mais velocidade e criatividade com Taison em campo? Sem dúvida. Mas ele não jogará contra o Olimpia. Aguirre segue com dificuldade de repetir time. E isso prejudica a tão buscada evolução.
Mesmo que ele tenha mandado a campo na Arena algo bem próximo do que ele considera o Inter titular – eu sigo apostando que Aguirre está quebrando a cabeça para arranjar uma forma de Mauricio ser um dos onze –, não haverá sequência já no jogo seguinte, quinta à noite, no Paraguai.
Por isso que, cada vez mais, precisam ser testadas alternativas de formação. Edenilson, por exemplo, jogou mais recuado no Gre-Nal e apareceu muito pouco.
E, definitivamente, Yuri Alberto é o titular e precisa estar a maior parte do tempo o mais próximo possível do gol adversário. É esse o caminho.